segunda-feira, 3 de maio de 2010

ASTRONAUTA

DEFINIÇÃO
Até 2003, os astronautas eram patrocinados e formados exclusivamente pelos governos, pelas forças armadas ou por agências espaciais civis. No entanto, com o primeiro vôo sub-orbital do setor privado-financiado SpaceShipOne em 2004, surgiu uma nova categoria de astronautas: o astronauta comercial.
Os critérios para definir o que constitui o vôo espacial humano variam bastante. A Fédération Aéronautique Internationale (FAI) define uma viagem espacial como qualquer vôo acima de 100 quilômetros. Contudo, nos EUA, pessoas que viajarem acima de 80 km são consideradas astronautas.
TERMINOLOGIA
De certa forma, "astronauta", "cosmonauta" e "taiconauta" são sinônimos do termo "viajantes espaciais". Na maior parte das vezes, "cosmonauta" e "astronauta" são sinônimos em todas as línguas, e o uso da escolha é freqüentemente ditado por razões políticas, sendo que ambos os termos ficaram consagrados durante a corrida espacial da década de 1960, disputada entre os EUA e a ex-União Soviética.



No início do programa espacial, os pré-requisitos para uma pessoa tornar-se astronauta da NASA seria ter formação em engenharia e pilotagem de aviões militares a jacto, embora nem John Glenn e nem Scott Carpenter (ambos do Mercury Seven) tivessem qualquer grau universitário de engenharia ou de qualquer outra disciplina na altura da seleção. A seleção foi inicialmente limitada aos pilotos militares. Os primeiros astronautas (da América e da Rússia) tendiam a ser pilotos de aeronaves, e foram muitas vezes pilotos de testes.

Uma vez selecionados, os astronautas da NASA passam por um treinamento de 20 meses em uma variedade de áreas, incluindo testes deatividade extraveicular em uma instalação como a Neutral Buoyancy Laboratory da própria NASA. O astronauta em treinamento também pode experimentar curtos períodos de microgravidade.
O astronauta tem a obrigação de acumular um certo número de horas de vôo em aviões de jato de capacidade elevada antes da decolagem. Isto é feito principalmente em veículos como o T-38 Talon fora de Ellington Field, devido à sua proximidade com o Lyndon B. Johnson Space Center. A maioria dos vôos das aeronaves são feitas fora de Edwards Air Force Base.

[]Requisitos da candidatura na NASA

  • Ser cidadão dos Estados Unidos.
  • Passar em um rigoroso exame físico. A pressão sanguínea, enquanto ajustada, não deve ser superior a 140 sobre 90.

[]Comandante e piloto

[editar]Especialista em missão

domingo, 2 de maio de 2010

ENGENHEIRO METALÚRGICO


Não basta conhecer a fundo as propriedades dos metais nem as tecnologias mais modernas usadas em seu processamento industrial para se qualificar como um bom engenheiro metalúrgico nos dias atuais. Diante das exigências da indústria mundial, para sobreviver nessa profissão é preciso ser versátil, capaz de manipular materiais que nada têm a ver com metais, como o vidro, o plástico e a cerâmica, e ter habilidade para criar e adaptar tecnologias, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos.
"Originalmente, o engenheiro metalúrgico se ocupava apenas do beneficiamento de minérios, de sua transformação em metais e ligas metálicas e de sua utilização industrial. Agora, na medida em que as fábricas fazem produtos com diversos materiais, temos de conhecer um pouco de cada um deles", conta Ricardo Cumino, engenheiro metalúrgico da Ina Brasil, fabricante de rolamentos e peças para motores de automóveis, em São Paulo. "O plástico, por exemplo, vem sendo utilizado junto com o aço especialmente em peças que não necessitam resistir ao atrito ou às altas temperaturas", exemplifica.
O principal desafio desse engenheiro é adequar os materiais metálicos às funções a que eles serão submetidos, sejam chapas, arames e vigas de sustentação para a construção civil, sejam latinhas de cerveja ou altos fornos siderúrgicos. "Dada a multiplicidade de produtos que têm minérios em sua composição, é indispensável conhecer a fundo a composição e as características dos metais ferrosos e não ferrosos", diz o professor Francisco José Kiss, da UFRGS, no Rio Grande do Sul.



O mercado

"A área de reciclagem tende a crescer", acredita Horacídio Leal Barbosa Filho, secretário-geral da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais. "Os processos de reciclagem do aço a partir da sucata atendem tanto à preocupação com a integridade do meio ambiente quanto à necessidade de redução de custos, tão procuradas hoje." A instalação de montadoras estrangeiras em várias regiões do país e o aumento da atividade siderúrgica também abrem vagas.

O curso


Matemática, estatística, física e química estão presentes em todo o curso. Nos dois anos básicos, quase 70% das disciplinas são teóricas. Nos três últimos, aumenta a carga de aulas em laboratório, em que você vai estudar os fenômenos sofridos pelos metais ferrosos e não ferrosos e os diversos modos de tratamento térmico. Duração média: cinco anos.


Matérias
- Físico-Química
- Metalografia
- Metalurgia dos Não Ferrosos
- Metalurgia Geral
- Mineralogia e Petrografia
- Siderurgia
- Transformação Mecânica dos Metais
- Transmissão de Calor
- Tratamento de Minérios

sexta-feira, 30 de abril de 2010

TECNÓLOGO EM PROCESSAMENTOS DE DADOS


O curso de Tecnologia em Processamento de Dados tem por objetivo formar profissionais aptos a projetar e desenvolver softwares aplicativos para empresas em geral.
O egresso desse curso está preparado para enfrentar problemas ligados à área computacional. Ademais, deve ser um especialista voltado para a utilização de computadores no processamento de informações para fins administrativos.
Um bom tecnólogo em processamento de dados precisa ter raciocínio lógico e criatividade, para poder abstrair as rotinas existentes nas organizações e, assim, adaptá-las ao funcionamento do computador. Ele deve conhecer hardware e software e saber trabalhar com programas e linguagens computacionais. Sua principal função é a de “ensinar” a máquina a trabalhar de acordo com as necessidades dos usuários.
Para os formados na área, uma das opções de trabalho mais comuns é a de operador de sistemas, que tem como encargo a instalação de software e a administração do computador com seus periféricos.

A eles também está destinada a tarefa de programar as aplicações, que põem em prática o projeto do analista. Da mesma forma, os postos de chefia estão abertos ao tecnólogo, que pode assumir cargos de gerente ou de coordenador de centro de processamento de dados (CPD).

Atividades Principais

  • controlar o fluxo de informações na empresa;
  • criar aplicativos diversos para implementar os sistemas;
  • ministrar aulas em cursos técnicos.

Mercado de Trabalho

Boa parte dos diplomados é absorvida por bancos, empresas de serviços e software houses, que desenvolvem programas computacionais para terceiros. Os especialistas no setor também encontram emprego em indústrias de tecnologia avançada, fazendo, por exemplo, programação de comandos numéricos e lidando com robótica. Outra alternativa para o tecnólogo é tornar-se um auditor, envolvendo-se com questões de segurança de sistemas, como o combate aos temíveis “vírus” de computador.
O mercado de trabalho é cada vez mais promissor, tendo em vista a facilidade de acesso à informática.
O profissional pode atuar como autônomo, prestando serviços. A preocupação maior é colocar no mercado um profissional plenamente capaz de programar, implantar e operar os mais diversos sistemas de computadores. Cabe ao tecnólogo em processamento de dados a codificação dos procedimentos elaborados pelo analista de sistemas para uma linguagem compatível com a utilização de um certo computador, de assistência e/ou consultoria a empresas. Pode ingressar no setor público, tanto no nível técnico como no nível de docência, e na iniciativa privada, que representa a maior demanda deste profissional.

Duração do Curso

3 anos

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ENGENHEIRO MECATRÔNICO








As máquinas de lavar roupa que só funcionam quando os compartimentos de sabão em pó e de amaciante estão cheios e as bombas de gasolina digitais programadas para fornecer o volume de combustível de acordo com o preço teclado pelo consumidor são apenas alguns exemplos do que faz o Engenheiro Mecatrônico.
Com elas, grande parte dos chamados eletrodomésticos "inteligentes" - aqueles que só funcionam quando estão preenchidas todas as condições indispensáveis para seu uso - sai das pranchetas e dos cálculos desse profissional.
Nessa carreira, você vai desenvolver e projetar estruturas mecânicas e eletrônicas controladas por computador, programar máquinas e criar peças específicas. "Nós também aperfeiçoamos mecanismos e sistemas para melhorar a automação industrial em processos que exigem altíssimo grau de precisão", conta Oswaldo Horikawa, professor do departamento de engenharia mecatrônica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Com a crescente introdução da automação nos produtos industrializados, o engenheiro mecatrônico torna-se cada vez mais necessário, já que é ele quem coloca em funcionamento a comunicação mecânica e eletrônica dos equipamentos que controlam as máquinas. Você fará também os levantamentos necessários para a construção e definirá os métodos de fabricação, visando o baixo custo de produção. "Para isso, é preciso profundo conhecimento de sistemas de automação e de interface elétrica", diz o professor Nilson Fernandes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

O mercado

Cresce o mercado de equipamentos de segurança para residências, prédios e indústrias. A automação está cada vez mais presente nesse setor, permitindo maior eficácia nos sistemas automáticos de abertura e fechamento de portas e janelas, controle de iluminação e sensores de alarme. Também em alta a área biomédica. Hoje, boa parte dos médicos, dentistas e cirurgiões utiliza equipamentos projetados por engenheiros mecatrônicos, por causa da precisão e da eficiência dos movimentos dessas máquinas.


O curso

Cerca de 85% do curso é de aulas teóricas. As matérias básicas compreendem análise de estruturas, computação, elementos de construções mecânicas, eletrônica digital e analógica. Apenas 15% das disciplinas são práticas, em laboratórios. Portanto, nessas poucas aulas, desenvolva ao máximo programas e simulações de sistemas de manufatura integrada por computador.
Aproveite, também, para adquirir sólida formação em hardware e software, processadores, funcionamento de máquinas e gerenciamento de sistemas. O estágio no último ano é obrigatório. Algumas faculdades exigem trabalho de conclusão de curso.


Duração Média: Cinco anos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

NUTRICIONISTA

O curso de Nutrição trata da integração entre o ser humano e o alimento, contextualizado na sociedade. Engloba um conjunto de conhecimentos estreitamente ligado às ciências biológicas, como a fisiologia, bioquímica e biologia. Está também intimamente ligado às ciências comportamentais e humanas, tais como a sociologia, antropologia e economia.

Atividades Principais

  • a atuação do nutricionista abrange três grandes áreas: nutrição em saúde pública, nutrição clínica e administração de unidades e serviços de alimentação. Áreas como nutrição e marketing, e nutrição e esporte estão abrindo novos campos de atuação para esse profissional. Em todas as áreas, a educação nutricional e a atenção dietética fazem parte da rotina profissional;
  • cabe ao nutricionista o planejamento, organização, direção, supervisão e controle de serviços de alimentação e avaliação de estudos dietéticos;
  • ensino de matérias profissionais de curso de graduação em Nutrição e das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação na área da saúde, além de inspeções sanitárias relativas a alimentos.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho é bastante amplo para o nutricionista, que tem como opções:
  • ocupar cargos na área da saúde e educação e em instituições de abastecimento de alimentos, centros de saúde, na alimentação escolar e no ensino em nutrição;
  • atuar em clínicas, ambulatórios, consultórios, hospitais e academias;
  • trabalhar em empresas que fornecem alimentação para trabalhadores, indústrias alimentícias, creches, laboratórios farmacêuticos que elaboram produtos dietéticos, entre outros.

Duração do Curso

4 anos

ZOOTECNISTA



Avanços espetaculares na redefinição do rendimento da produção animal ocorreram na última década. Os mistérios do melhoramento genético e do aumento da produtividade dos rebanhos estão decifrados. O desafio, agora, é outro. A um passo do ano 2000, o zootecnista ruma em direção aos tubos de ensaio, para manipular genes que permitirão gerar animais maiores e mais ricos em proteína. "Isso pode ser feito com genes de uma mesma espécie ou de espécies diferentes", afirma o zootecnista Humberto Tonhati, professor da área de melhoramento genético animal da Unesp, em São Paulo. Por exemplo, tentar capturar o gene da magreza do javali e transportá-lo para o porco, para obter uma carne suína com menor teor de gordura.
A definição de sistemas de produção que não agridam o meio ambiente e a preocupação com o bem-estar do animal também estão na mira dos zootecnistas. Grandes abatedouros tratam seus dejetos, para não contaminar os rios e os mananciais. Já é possível, em algumas fazendas, ver vacas comendo grama sem herbicida e produzindo leite orgânico. Animais até pouco tempo atrás considerados exóticos, como a avestruz, o javali e a capivara, vêm sendo domesticados. Desse modo, não é à toa que o zootecnista precisa ter um pé na biologia, as mãos na medicina veterinária e o olhar na agronomia. Afinal, ele é o responsável pela relação entre o animal, a terra e o homem.



O mercado

Para conseguir animais de qualidade e poder competir no mercado, os produtores sabem que precisam dos conhecimentos do zootecnista. Assim, tudo indica que a consultoria técnica de manejo e de melhoramento genético de culturas tradicionais vá continuar absorvendo o maior número de profissionais. Outras áreas promissoras são a de criação de animais exóticos, a de proteção ambiental e a de tratamento de resíduos. "A chegada de grandes indústrias ao Centro-Oeste, Norte e Nordeste torna essas regiões as mais promissoras", explica Marcos Traad, presidente da Associação Brasileira dos Zootecnistas.


Em alta: Manejo e melhoramento genético.


O curso
Disciplinas básicas, como biologia, física, genética, química e zoologia, ocupam os dois primeiros anos. A partir do terceiro, você vai entrar em contato com a zootecnia, por meio do estudo e da prática de manejo dos principais rebanhos animais. Algumas faculdades ensinam a criar animais silvestres, como javalis e jacarés. Ao mesmo tempo, você começará a Ter noção de administração rural e de comercialização de produtos animais. O estágio, no último ano, é obrigatório. Duração média: cinco anos.


Matérias
- Administração Rural
- Alimentos e Alimentações
- Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos
- Bioestatística
- Biologia
- Criação de Animais Domésticos
- Fisiopatologia da Reprodução
- Higiene Veterinária
- Indústria de Produtos Animais
- Instalações e Máquinas Aplicadas
- Matemática
- Plantas Forrageiras e Pastagens
- Química Biológica
- Solos e Adubos
- Zoologia Aplicada

terça-feira, 27 de abril de 2010

DIPLOMATA






O QUE FAZ - Conduz as relações e os negócios entre os países. Representa o seu país junto a outras nações, entidades e organismos internacionais. É um funcionário do governo federal que defende os interesses nacionais. O universo de seu trabalho engloba questões políticas, culturais e econômicas. Uma de suas funções é negociar acordos e interceder em pactos e tratados com os governos com os quais está credenciado. É sua função evitar confrontos e, se algum ocorrer, buscar a conciliação. Também assessora o governo na tomada de decisões no que diz respeito à política internacional fornecendo-lhe informações continuadas sobre a situação do país no qual está trabalhando.

CAMPO DE TRABALHO

Administração – Dirigir órgãos do Ministério das Relações Exteriores. Gerenciamento de embaixadas, consulados e representações brasileiras no exterior tanto nas questões relativas a patrimônio quanto às relativas ao pessoal. É responsável pelo controle da administração, de recursos, orçamentos e finanças no país e no exterior.

Área Consular – Assistência a brasileiros em outros países. É o responsável pela emissão de vistos e passaportes, além dos serviços de tabelionato (reconhecimento de assinaturas e registro de documentos). Nas cidades portuárias estrangeiras, assume a função de capitão dos portos, cuidando de assuntos como fiscalização e despachos de navios brasileiros.

Área Multilateral – É o representante do Brasil em órgãos das Nações Unidas e organismos internacionais, governamentais ou não. Como membro ou chefe de delegação, o diplomata participa de negociações e assembléias defendendo os interesses do país.

Área Política e Econômica – O diplomata analisa e acompanha os assuntos políticos e econômicos do país no qual está a serviço. Mantém contatos com autoridades das duas áreas, no Brasil e nos outros países, assessorando o governo brasileiro nas tomadas de decisões.

Planejamento – Elabora estratégias que auxiliem o governo em decisões internacionais nas áreas de política externa e economia. Participa também das atividades administrativas do Itamaraty quando está trabalhando no Brasil.

Promoção Comercial – Gestão do sistema de promoção comercial do Brasil. Organiza feiras no exterior e participa dos eventos promovidos pelos estrangeiros. Seu objetivo é incrementar as relações comerciais com outros países. Acompanha empresários brasileiros envolvidos em comércio exterior.


DURAÇÃO - 2 anos, com estágio obrigatório nos últimos 3 meses de curso, nas Embaixadas e Consulados-Gerais do Brasil na América do Sul.

CONTEÚDO - O requisito básico para os interessados em ingressar no curso de Diplomacia é ter concluído qualquer curso superior e dominar o inglês e o francês. Ler e escrever muito são características essenciais do programa e o currículo inclui aulas de Linguagem Diplomática, Português, Francês, Inglês, Espanhol e outras línguas opcionais. Além dessas disciplinas, há outras como Política, Direito, Economia, Administração, História, Sociologia e o aprendizado de Regras do Cerimonial e Protocolo.
TITULAÇÃO - Diplomata

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ATUÁRIO

De acordo com o artigo 1º do Decreto 66.048, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de atuário, este profissional é o “técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas”.
Desde 2005, o número de cursos no Brasil passou de 5 para 13, o que já dá pra notar que o mercado está necessitando cada vez mais desta carreira. No setor privado as melhores opções estão entre as companhias de seguros, entidades abertas de previdência complementar, operadoras de planos de saúde e empresas de capitalização. Algumas companhias nacionais e multinacionais contratam o atuário como consultor em gestões de risco financeiro. As melhores oportunidades estão em São Paulo e Rio de Janeiro, mas com o alto crescimento de seguradoras em Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba e Fortaleza, o mercado está apto a receber um grande contingente de egressos deste curso.

Quando formado o atuário poderá:

- Fiscalizar a situação financeira de seguradoras e empresas de previdência;
- Calcular o valor de parcelas e prêmios de seguros, planos de saúde e previdência complementar;
- Definir cláusulas de apólices;
- Controlar e programar reservas financeiras de empresas de seguro e
- Atuar em entidades financeiras, entidades de previdência privada, companhias de capitalização, sistemas oficiais de previdência e seguro e outras empresas do mercado financeiro.

O curso é perfeito para quem gosta de números e contas, muitas contas. As principais disciplinas do curso, que tem duração média de 4 anos, são cálculo probabilístico, matemática financeira, teoria do seguro privado, teoria do seguro social, estatística, contabilidade, administração, economia, processamento de dados e cálculo numérico.

sábado, 24 de abril de 2010

PROFISSIONAL EM CONFECÇÕES


O curso de Moda prepara um profissional que alia o conhecimento da área à competência exigida pelas indústrias da moda.
Ao lado de estudos sobre tecnologia dos têxteis, modelagem, arte, moda e cultura, tecnologia da confecção e design, o aluno prepara-se para enfrentar e aperfeiçoar o mercado da moda estudando desenvolvimento de produto, marketing, administração financeira, informática aplicada à moda etc.
Em função da evolução do mercado de trabalho, o curso e os estágios são constantemente atualizados, para se adequarem às exigências de qualidade e eficiência e para formar profissionais que saibam atuar com competência nessa área cada vez mais disputada.

Atividades Principais

  • desenvolver padrões e estampas para a indústria têxtil;
  • efetuar projetos e realizar montagens de vitrines, show-rooms, estandes e exposições;
  • criar e desenvolver tendências de moda para determinar o estilo das novas coleções;
  • trabalhar no setor de marketing de empresas ligadas à moda fazendo pesquisas sobre o comportamento do mercado e elaborando estratégias de lançamento de novas tendências;
  • desenvolver produtos ligados ao segmento da moda.

Mercado de Trabalho

O profissional atua em confecções, tecelagens, malharias, fiações, magazines, figurinismo em teatro e TV e em ateliê próprio.
A indústria de moda no Brasil está em fase de ampla expansão, garantindo excelentes oportunidades aos profissionais do ramo no mercado.

Duração do Curso

4 anos

sexta-feira, 23 de abril de 2010

TECNÓLOGO EM PRODUÇÃO DE PEIXES

Esse tecnólogo acompanha toda a cadeia produtiva de produção de peixes e de outros animais aquáticos em cativeiro. Cuida do manejo, da reprodução e da nutrição de peixes ornamentais, jacarés, rãs e camarões. Aplica conhecimentos de tecnologia pesqueira para gerenciar e explorar o potencial das unidades de criação em tanques, açudes e lagoas. Envolve-se em todas as tarefas do negócio deaquicultura ou piscicultura, até a industrialização, comercialização e distribuição dos produtos para o mercado consumidor, ao mesmo tempo em que procura minimizar os impactos da atividade sobre o meio ambiente.


O MERCADO DE TRABALHO


O tecnólogo formado em recursos pesqueiros pode atuar em conjunto com o engenheiro de pesca, de aquicultura e também com biólogos. São empregadoras tradicionais as propriedades rurais voltadas para a aquicultura, indústrias pesqueiras, empresas de processamento de pescado e cooperativas de pescadores. As melhores chances de trabalho estão nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Sul, nas capitais do Nordeste, no interior de São Paulo e na Zona da Mata mineira, onde se localizam os principais empreendimentos de aquicultura. Esse tecnólogo é solicitado para trabalhar na execução e na avaliação dos sistemas de produção e também para dar assessoria técnica na cadeia produtiva. Ele pode trabalhar ainda em projetos que avaliam riscos ambientais. Um mercado que tem oferecido vagas é o de produção artificial de peixes e mariscos em águas marinhas. Mesmo no Centro-Oeste do Brasil cresceu muito o número de vagas para trabalhos em açudes e na produção de ração para peixes, já que a região é rica na plantação de grãos.O profissional com perfil empreendedor é bastante requisitado para gerenciar negócios em aquicultura para empresários e fazendeiros que querem investir no setor, que se encontra em expansão.


O CURSO


O currículo traz inicialmente disciplinas básicas, como física, biologia, química e matemática. Essas matérias preparam o aluno para lidar com as matérias de formação específica, que se iniciam a partir do segundo ano. A parte técnica do curso apresenta aulas de aquicultura e piscicultura, tecnologia e biologia pesqueira e fisiologia e nutrição dos organismos aquáticos, entre outras. No último ano do curso de graduação, o estudante tem aulas de produção e comercialização de pescados. Ao final, é preciso fazer estágio numa agroindústria ou unidade de produção e apresentar um trabalho de conclusão do curso.




Duração média: três anos e meio.

OBSTETRA

É o conjunto de técnicas e conhecimentos usado para gestantes, parturientes, recém-nascidos e familiares. O bacharel cuidado atendimento à gestante no período de pré-natal e parto, visando à normalidade no nascimento e à qualidade da saúde da mulher. Também presta assistência no pós-parto às mães e a recém-nascidos durante o período neonatal – primeiros 28 dias de vida – e dá apoio psicológico à família da gestante. Atuam em postos de saúde, unidades básicas, casas de parto, hospitais, maternidades e clínicas, tanto do setor privado como do público, está habilitado a realizar parto normal com uma equipe médica ou mesmo sozinho. Pode atender em domicílio, auxiliando o parto normal. No pré-natal, faz os procedimentos para verificar se a gestação está transcorrendo bem, como a medição da circunferência da barriga e o controle da pressão arterial. Pode pedir exames médicos, como ultrassonografia. Caso haja problemas com a mãe ou o bebê, encaminha a paciente ao médico especialista.


O MERCADO DE TRABALHO


A primeira turma de graduação se formou no fim de 2008, na Universidade de São Paulo, campus da Zona Leste (USP Leste). Já há alunos que passaram em concurso público para trabalhar em salas de parto e centros obstétricos de hospitais. Os maiores empregadores desse profissional são maternidades, hospitais e postos de saúde. Há a expectativa de que os especialistas em pré-natal e parto sejam bem aceitos e encontrem vagas em todo o país. As maternidades particulares de cidades de médio porte e que buscam se modernizar são as prováveis contratantes do bacharel. Também existem as casas de parto, que, apesar de serem em menor número, necessitam do profissional. Elas estão presentes em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro emendas Gerais. Há no mercado uma procura por obstetras no atendimento pós-parto e em apoio familiar, o que possivelmente abrirá novas oportunidades nessa área. O profissional pode trabalhar ainda como autônomo, realizando parto normal em domicílio.


O CURSO


 O curso tem matérias da área de biológicas, como bioquímica, genética e farmacologia, e outras específicas, como assistência à mulher no período reprodutivo, mudanças fisiológicas na gravidez e desenvolvimento fetal. Há matérias voltadas para o aspecto social, como psicologia da mulher e políticas dos programas de saúde. No segundo ano, o estágio é obrigatório. 

Duração média: quatro anos.






ESPECIALISTA EM PROCESSAMENTO DE DADOS


O curso de Tecnologia em Processamento de Dados tem por objetivo formar profissionais aptos a projetar e desenvolver softwares aplicativos para empresas em geral.
O egresso desse curso está preparado para enfrentar problemas ligados à área computacional. Ademais, deve ser um especialista voltado para a utilização de computadores no processamento de informações para fins administrativos.
Um bom tecnólogo em processamento de dados precisa ter raciocínio lógico e criatividade, para poder abstrair as rotinas existentes nas organizações e, assim, adaptá-las ao funcionamento do computador. Ele deve conhecer hardware e software e saber trabalhar com programas e linguagens computacionais. Sua principal função é a de “ensinar” a máquina a trabalhar de acordo com as necessidades dos usuários.
Para os formados na área, uma das opções de trabalho mais comuns é a de operador de sistemas, que tem como encargo a instalação de software e a administração do computador com seus periféricos.

A eles também está destinada a tarefa de programar as aplicações, que põem em prática o projeto do analista. Da mesma forma, os postos de chefia estão abertos ao tecnólogo, que pode assumir cargos de gerente ou de coordenador de centro de processamento de dados (CPD).

Atividades Principais

  • controlar o fluxo de informações na empresa;
  • criar aplicativos diversos para implementar os sistemas;
  • ministrar aulas em cursos técnicos.

Mercado de Trabalho

Boa parte dos diplomados é absorvida por bancos, empresas de serviços e software houses, que desenvolvem programas computacionais para terceiros. Os especialistas no setor também encontram emprego em indústrias de tecnologia avançada, fazendo, por exemplo, programação de comandos numéricos e lidando com robótica. Outra alternativa para o tecnólogo é tornar-se um auditor, envolvendo-se com questões de segurança de sistemas, como o combate aos temíveis “vírus” de computador.
O mercado de trabalho é cada vez mais promissor, tendo em vista a facilidade de acesso à informática.
O profissional pode atuar como autônomo, prestando serviços. A preocupação maior é colocar no mercado um profissional plenamente capaz de programar, implantar e operar os mais diversos sistemas de computadores. Cabe ao tecnólogo em processamento de dados a codificação dos procedimentos elaborados pelo analista de sistemas para uma linguagem compatível com a utilização de um certo computador, de assistência e/ou consultoria a empresas. Pode ingressar no setor público, tanto no nível técnico como no nível de docência, e na iniciativa privada, que representa a maior demanda deste profissional.

Duração do Curso

3 anos

quinta-feira, 22 de abril de 2010

NATURISTA


Em 1997, uma comissão do congresso nacional denunciou que plantas usadas por índios da Amazônia no tratamento de doenças - como a pedra-ume-caá (Myrcia citrifolia), contra diabete, e o cróton (Cronton sp.), no combate à sífilis - estavam sendo sistematicamente contrabandeadas para indústrias farmacêuticas estrangeiras. Para evitar que todo o potencial de plantas medicinais brasileiras deixasse de ser explorado no país por falta de especialistas, a Unisul, em Santa Catarina, criou o bacharelado em naturologia aplicada.
"Estudamos a natureza em busca da saúde integral do homem", afirma Rosa Maria Rupp, coordenadora do curso da Unisul. "Mas é importante esclarecer que nosso objetivo não é substituir a medicina tradicional, e sim agir ao lado dela, sempre em benefício dos pacientes." Esse especialista pesquisa a botânica, receita e manipula essências de flores dissolvidas em álcool (florais) e lida com as chamadas terapias alternativas, como cromoterapia (tratamento pelas cores). Ele faz também massagens e exercícios de relaxamento e energização, como o reike, o shiatsu e o do-in. É o caso de Elisa Leandro, terapeuta em Florianópolis, em Santa Catarina. "Além das várias técnicas, domino anatomia e fisiologia", diz. "Esse conhecimento é fundamental para identificar os problemas do paciente e, em casos mais graves, encaminhá-lo a outro especialista, como um ortopedista."



O mercado


Campo de atuação não falta: a Organização Mundial da Saúde, órgão ligado à ONU, já tem registradas 138 terapias alternativas. O mercado está em alta no país, apesar da falta de estatísticas oficiais. Segundo Rogério Fagundes, vice-presidente da Associação Nacional dos Terapeutas, cinco anos atrás havia no país 20 000 naturistas: "Hoje, são mais de 60 000". Não é só no Brasil que os tratamentos naturais avançam. Em 1998, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que na Califórnia - caracterizada pela grande receptividade a modos de vida alternativos - 42% dos adultos já recorreram a métodos não convencionais de tratamento. O naturista encontra trabalho em clínicas particulares, casas de repouso, hospitais e spas. Pode, ainda, montar consultório.

O curso



Criado pela Unisul em 1998, o curso tem duração de nove semestres. Os futuros naturistas estudam disciplinas como psicologia, metodologia científica, cristalografia (os cristais e suas propriedades), geoterapia, cromoterapia, paisagismo ecológico e educação física. O estágio é obrigatório no último semestre. A universidade mantém um convênio com uma clínica de Florianópolis para o treinamento dos terapeutas em formação.


 Duração média: quatro anos e meio.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

ENGENHEIRO CIVIL


O que é ser engenheiro civil?

Engenheiros civis são profissionais que estudam, projetam, fiscalizam e supervisionam construções de pontes, elevados, túneis, viadutos, edifícios, redes hidráulicas e de esgoto, barragens, rodovias, ferrovias, estádios etc. Transformam, através de cálculos e desenhos, materiais brutos - calcário, pedra, ferro, aço, madeira, terra, areia - em estruturas úteis para o homem, buscando sempre o menor custo e as melhores condições de segurança.

Quais as características necessárias para ser engenheiro civil?

É preciso muita habilidade numérica para os cálculos e medições, meticulosidade, concentração e liderança.

Características desejáveis:

  • agilidade
  • atenção a detalhes
  • capacidade de adaptação a novas situações
  • capacidade de comunicação
  • capacidade de concentração
  • capacidade de decisão
  • capacidade de organização
  • capacidade de resolver problemas práticos
  • criatividade
  • curiosidade
  • facilidade para matemática
  • flexibilidade
  • gosto pela pesquisa e pelos estudos
  • habilidade para trabalhar em equipe
  • interesse em construir coisas
  • interesse pelas ciências
  • interesse pelo funcionamento das coisas
  • interesse por computadores
  • interesse por novas técnicas e tecnologias
  • raciocínio abstrato desenvolvido
  • raciocínio espacial desenvolvido
  • senso prático

Qual a formação necessária para ser engenheiro civil?

Para exercer a profissão de engenheiro civil é necessário o diploma de graduação em engenharia civil. O total domínio do inglês e de computação são exigências comuns. Além da formação técnica de qualidade, as empresas cada vez mais demandam conhecimentos na área gerencial e valorizam conhecimentos gerais. Engenheiros devem estar sempre bem informados sobre novas tecnologias em sua área de especialização, que avançam muito rapidamente, através de constante leitura de revistas e livros especializados.

Principais atividades de um engenheiro civil

Além das atividades comuns a todos os engenheiros, suas atividades incluem:
  • analisar o terreno e escolher o local das futuras instalações;
  • estudar a mecânica dos solos, para identificar movimentos de terra;
  • estudar a circulação das águas subterrâneas ou de superfície e a incidência da luz solar;
  • determinar o projeto de construção e fazer a previsão da execução dos trabalhos no tempo - o cronograma - definindo detalhes da obra;
  • estudar materiais que serão utilizados em construções e suas possibilidades de adaptação;
  • determinar equipamentos a serem usados como escavadeiras e elevadores;
  • fazer cálculos capazes de indicar quanto de material será preciso para suportar determinada estrutura.

Áreas de atuação e especialidade

  • Construção Urbana: Projeta, constrói e reforma edifícios residenciais, comerciais e industriais. 
  • Estruturas e Fundações: Projeto e construção de estrutura (madeira, concreto e aço) e de fundações que apóiam as edificações. É responsável pelos cálculos sobre o material a ser utilizado e pelas dimensões da obra. 
  • Hidráulica: Projeto e construção de barragens, canais e eclusas; instalações hidráulicas para a produção de energia elétrica, sistemas de irrigação e drenagens e estações de bombeamento de água. 
  • Saneamento: Planejamento e construção de redes de captação e distribuição de águas e estações para tratamento de água e de esgotos. 
  • Transportes: Planejamento e coordenação de obras como ferrovias, rodovias, hidrovias, pontes, viadutos, portos e aeroportos.

Mercado de trabalho

O mercado está em alta para o setor de construção civil. Há uma movimentação muito grande no setor privado na área de construção e operação de estradas com o processo de privatização, que inclui estradas, portos, aeroportos, hidrelétricas. Além disso, o engenheiro civil é cada vez mais absorvido pelo mercado para atuar no ramo das indústrias e na área da informática. Hoje as especializações ligadas à qualidade, à segurança e à proteção estão em crescimento. A área da construção civil é movimentada toda vez que a economia acelera, independentemente do setor. Por exemplo, quando existe a ampliação das indústrias automaticamente reflete no mercado da construção civil. Com a crise da geração de energia imediatamente se fez necessária a construção de barragens, hidrelétricas e termelétricas. Os alunos são obrigados a fazer estágio durante o período da universidade e freqüentemente são efetivados quando se formam.